Escola da Ponte
Era preciso repensar a escola, pô-la em causa. A que existia não funcionava ,os professores precisavam mais de interrogações do que de certezas. Concluímos que só pode haver um projecto quando todos se conhecem entre si e se reconhecem em objectivos comuns. Apercebemo-nos que um dos maiores óbices ao desenvolvimento de projectos educativos consistia na prática de uma monodocência redutora que remetia os professores para o isolamento de espaços e tempos justapostos, entregues a si próprios e à crença numa especialização generalista. Percebemos que se há alunos com dificuldades de aprendizagem, também os professores têm dificuldades de ensino.
Obrigar cada um a ser um outro-igual-a todos, é negar a possibilidade de existir como pessoa livre e consciente A escolinha era do "plano dos centenários", tinha duas salas e cada sala a sua entrada.
Grandes males, grandes remédios! Num belo dia, vá de deitar abaixo a parede que as dividia. Limpada a caliça, os putos espreitaram para o outro lado. Lá estavam meninas e meninos iguais aos do lado de cá... O buraco estava aberto e nem pensar em tapá-lo. Veio o trolha a mando da Junta de Freguesia e fez do feio buraco um belo pórtico comum a dois universos que passaram a ser um só. Onde antes estava uma parede que dividia achava-se agora uma passagem que juntava.
Na nossa escola todos trabalham com todos. Assim, nem um aluno é aluno de um professor mas sim de todos os professores, nem um professor é professor de alguns alunos, é professor de todos os alunos. Os professores rodam pelos diferentes espaços de tempos a tempos, de modo a que possam trabalhar com todos os alunos. Por outro lado, cada uma das expressões é trabalhada por um grupo de dois professores. Como é lógico tem-se sempre o cuidado de assegurar a continuidade do trabalho que se está a desenvolver, não havendo quebras acentuadas do ambiente de trabalho.
Hoje, a nossa Escola assenta na autonomia dos alunos.
Apesar de estar inserida no sistema oficial de ensino, tem deparado com muitas barreiras quanto ao reconhecimento das virtualidades de uma aprendizagem alicerçada em valores como a solidariedade e a co-responsabilização dos educandos. Um modelo pedagógico que começa finalmente a servir de inspiração a outras escolas.
E eu posso conhecer, depois, o resumo dos livros???? Alguns eu não conheço.
ResponderEliminarLinda a vossa iniciativa.
Eu sou a vossa fã nº UMMMMMMMMMMMMMMM!
Beijos
O nome das atividades não correspondem a nomes de livros.
ResponderEliminarAs atividades da Quinzena da Leitura visam:
- promover o gosto pelo livro e pela leitura;
- sensibilizar para a importância da leitura na sociedade actual;
- elevar os níveis de literacia dos alunos;
- desenvolver a criatividade e o sentido estético e artístico dos alunos;
- aproximar a escola da comunidade envolvente.
Ao longo desta quinzena, decorrem atividades diversas no âmbito da leitura e das Línguas (francesa, inglesa e alemã), as quais envolvem toda a escola e comunidade circundante. A organização desta semana e a preparação das sessões são tarefas partilhadas com os alunos, os quais assumem o papel de dinamizadores.
Ao longo dos anos, as actividades desenvolvidas têm permitido o estabelecimento de parcerias entre a Dimensão Linguística e outras Dimensões, nomeadamente a Artística e a Naturalista.
As atividades vão desde sessões de poesia e música dinamizadas numa viagem de comboio para os passageiros ("Próxima Paragem: Poesia!"); a sessões de leitura acompanhadas por chá e bolachas ("Chá com livros"); a caminhadas por Vila das Aves parilhando em alguns locais os livros que andam a ler (Ar livro"): a improvisos poéticos, onde os alunos preparam leituras de poemas à sua escolha e declamam nos espaços de trabalho sem qualquer aviso prévio; ou à dramatização de uma peça de teatro no Lar de Idosos ("Açúcar ou Veneno")...