Para quem já não aguenta mais de ansiedade e quer começar a treinar a música que toda a Escola vai cantar no S. João/Dia Eco-Escolas cá vai a letra e a música...
Noites quentes de alegria,
com cheirinho a manjerico…
Nesta noite, todos gozam,
seja pobre ou seja rico!
Martelos repicam com vontade
nas cabeças dos felizes.
Todo o povo sai à rua,
sejam velhos ou petizes!
S. João, S. Joãozinho,
não me deixes adormecer!
Hoje, a noite não tem fim:
é p’ra dançar, comer e beber!
Gosto de ser diferente,
gosto de ser igual,
mas, na Escola da Ponte,
vou ser sempre especial!(2x)
Sardinhas, pimentos e broa
são o manjar deste dia,
mais um copito de vinho…
Instalou-se a alegria!
Na nossa escola, aprendemos
a o Ambiente preservar,
como muitas outras coisas,
que andamos a estudar.
S. João, S. Joãozinho,
não me deixes adormecer!
Hoje, a noite não tem fim:
é p’ra dançar, comer e beber!
Gosto de ser diferente,
gosto de ser igual,
mas, na Escola da Ponte,
vou ser sempre especial!(2x)
S. João disse baixinho
para as florestas preservar
e ter cuidado com os balões
que se mandam pelo ar.
Já um ou dois caíram
em florestas sem vigilância.
Porém, outros fogos são postos…
E para esses não há tolerância!
S. João, S. Joãozinho,
não me deixes adormecer!
Hoje, a noite não tem fim:
é p’ra dançar, comer e beber!
Gosto de ser diferente,
gosto de ser igual,
mas, na Escola da Ponte,
vou ser sempre especial!(2x)
Escola da Ponte
Era preciso repensar a escola, pô-la em causa. A que existia não funcionava ,os professores precisavam mais de interrogações do que de certezas. Concluímos que só pode haver um projecto quando todos se conhecem entre si e se reconhecem em objectivos comuns. Apercebemo-nos que um dos maiores óbices ao desenvolvimento de projectos educativos consistia na prática de uma monodocência redutora que remetia os professores para o isolamento de espaços e tempos justapostos, entregues a si próprios e à crença numa especialização generalista. Percebemos que se há alunos com dificuldades de aprendizagem, também os professores têm dificuldades de ensino.
Obrigar cada um a ser um outro-igual-a todos, é negar a possibilidade de existir como pessoa livre e consciente A escolinha era do "plano dos centenários", tinha duas salas e cada sala a sua entrada.
Grandes males, grandes remédios! Num belo dia, vá de deitar abaixo a parede que as dividia. Limpada a caliça, os putos espreitaram para o outro lado. Lá estavam meninas e meninos iguais aos do lado de cá... O buraco estava aberto e nem pensar em tapá-lo. Veio o trolha a mando da Junta de Freguesia e fez do feio buraco um belo pórtico comum a dois universos que passaram a ser um só. Onde antes estava uma parede que dividia achava-se agora uma passagem que juntava.
Na nossa escola todos trabalham com todos. Assim, nem um aluno é aluno de um professor mas sim de todos os professores, nem um professor é professor de alguns alunos, é professor de todos os alunos. Os professores rodam pelos diferentes espaços de tempos a tempos, de modo a que possam trabalhar com todos os alunos. Por outro lado, cada uma das expressões é trabalhada por um grupo de dois professores. Como é lógico tem-se sempre o cuidado de assegurar a continuidade do trabalho que se está a desenvolver, não havendo quebras acentuadas do ambiente de trabalho.
Hoje, a nossa Escola assenta na autonomia dos alunos.
Apesar de estar inserida no sistema oficial de ensino, tem deparado com muitas barreiras quanto ao reconhecimento das virtualidades de uma aprendizagem alicerçada em valores como a solidariedade e a co-responsabilização dos educandos. Um modelo pedagógico que começa finalmente a servir de inspiração a outras escolas.
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