Escola da Ponte


Era preciso repensar a escola, pô-la em causa. A que existia não funcionava ,os professores precisavam mais de interrogações do que de certezas. Concluímos que só pode haver um projecto quando todos se conhecem entre si e se reconhecem em objectivos comuns. Apercebemo-nos que um dos maiores óbices ao desenvolvimento de projectos educativos consistia na prática de uma monodocência redutora que remetia os professores para o isolamento de espaços e tempos justapostos, entregues a si próprios e à crença numa especialização generalista. Percebemos que se há alunos com dificuldades de aprendizagem, também os professores têm dificuldades de ensino.
Obrigar cada um a ser um outro-igual-a todos, é negar a possibilidade de existir como pessoa livre e consciente A escolinha era do "plano dos centenários", tinha duas salas e cada sala a sua entrada.
Grandes males, grandes remédios! Num belo dia, vá de deitar abaixo a parede que as dividia. Limpada a caliça, os putos espreitaram para o outro lado. Lá estavam meninas e meninos iguais aos do lado de cá... O buraco estava aberto e nem pensar em tapá-lo. Veio o trolha a mando da Junta de Freguesia e fez do feio buraco um belo pórtico comum a dois universos que passaram a ser um só. Onde antes estava uma parede que dividia achava-se agora uma passagem que juntava.
Na nossa escola todos trabalham com todos. Assim, nem um aluno é aluno de um professor mas sim de todos os professores, nem um professor é professor de alguns alunos, é professor de todos os alunos. Os professores rodam pelos diferentes espaços de tempos a tempos, de modo a que possam trabalhar com todos os alunos. Por outro lado, cada uma das expressões é trabalhada por um grupo de dois professores. Como é lógico tem-se sempre o cuidado de assegurar a continuidade do trabalho que se está a desenvolver, não havendo quebras acentuadas do ambiente de trabalho.

Hoje, a nossa Escola assenta na autonomia dos alunos.
Apesar de estar inserida no sistema oficial de ensino, tem deparado com muitas barreiras quanto ao reconhecimento das virtualidades de uma aprendizagem alicerçada em valores como a solidariedade e a co-responsabilização dos educandos. Um modelo pedagógico que começa finalmente a servir de inspiração a outras escolas.

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sexta-feira, 5 de junho de 2009

Dia Mundial da Criança

No dia 1 de Junho festejámos o Dia Mundial da Criança.
Fizemos várias actividades: desenho, pintura facial, futebol, xadrez, flip-book e ténis de mesa.

7 comentários:

  1. Eu participei na actividade do desenho e achei-a muito divertida, porque fiz muitos desenhos.

    Tiago Paulo

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  2. Eu participei no desenho. Fiz uma casa, árvores, flores, o sol e nuvens. Pintei e gostei de participar.

    Bruno Gonçalves

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  3. Eu participei no futebol. Foi fixe, porque fizemos vários jogos com várias equipas. Marquei um golo.

    João Abreu

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  4. Eu estive na oficina da pintura facial. Pintei os alunos de chinês, borboleta, joaninha...
    Foi giro porque os alunos estavam motivados.

    Rita Ferreira

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  5. Eu participei no futebol de idades 10-11. Houve um lance em que fomos roubados, porque houve uma falta que não foi assinalada. Além disto perdemos.

    Jorge

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  6. Eu participei na actividade das pinturas faciais.Fui pintada pela Rita Ferreira,pintou-me de Joaninha. Correu bem e foi divertido.

    Ana Catarina Montteiro

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  7. Só as pinturas e os desenhos é que tiveram direito a fotos? E o resto? Alguma coisa deve ter acontecido às fotografias. Ou não?

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